Do território ao conhecimento: técnico em agrimensura do INTERMAT participa de estudo global sobre bioeconomia indígena

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Bioeconomia Indígena no Brasil: ciência, tradição e sustentabilidade

Fonte: Taylor & Francis on line in www.tandfonline.com

Taylor & Francis 

Estudo com participação de Rodolfo Cavalcante Silva, técnico em agrimensura servidor do Instituto de Terras de Mato Grosso (INTERMAT), destaca o papel dos mapas e das medições de campo na construção de uma nova visão sobre a floresta.

Uma pesquisa internacional publicada em 2025, intitulada “Bioeconomia indígena no Brasil: como determinar o potencial local de biomassa em territórios indígenas”, propõe um novo olhar sobre o uso sustentável dos recursos naturais. O estudo analisa como medir o potencial de biomassa — a capacidade natural de gerar energia e produtos biológicos — nos territórios indígenas brasileiros, integrando ciência, cultura e conservação ambiental.

Entre os autores está Rodolfo Cavalcante Silva, técnico em agrimensura e servidor do Instituto de Terras de Mato Grosso (INTERMAT). Ele foi o responsável pela elaboração dos estudos e mapas técnicos e geoespaciais apresentados no artigo, que serviram de base para a análise territorial e ambiental da pesquisa.

Esses mapas, criados a partir de dados de campo, imagens de satélite e modelagem geográfica, permitiram visualizar o potencial de biomassa em diferentes contextos regionais e demonstraram como a tecnologia de mapeamento pode ser aliada da sustentabilidade.


A ponte entre o solo e o saber

O trabalho de técnicos em agrimensura, como o de Rodolfo, é essencial para traduzir o território em conhecimento aplicado. São esses profissionais que, com precisão e sensibilidade, transformam coordenadas, medições e imagens em instrumentos de decisão para o Estado, pesquisadores e comunidades locais.

No contexto da bioeconomia indígena, esse papel ganha destaque: unir a exatidão técnica ao respeito pelos saberes tradicionais, garantindo que o uso das ferramentas de georreferenciamento e análise espacial valorize a cultura e os limites ambientais dos territórios.

As terras indígenas concentram parte significativa da biodiversidade e do carbono do planeta, e compreender seu potencial de biomassa é reconhecer o papel dessas comunidades como guardiãs da floresta e do clima.


Um novo modelo de desenvolvimento

Mais do que um estudo técnico, o artigo representa uma visão de futuro: uma economia de base florestal, que valoriza a floresta em pé e promove inclusão social e econômica.
A bioeconomia indígena surge como um caminho concreto para conciliar conservação ambiental, geração de renda e valorização cultural, colocando os povos tradicionais — e os profissionais técnicos que os acompanham em campo — no centro das soluções para o desenvolvimento sustentável.


*Indigenous bioeconomy in Brazil: how to determine the local biomasspotential in indigenous territories
Bruna Leunera, Bernd Hirschlb, Pedro Henrique Bezerrac, Wellington Pedrosa Quintinod,Roberta Bezerrae and Rodolfo Cavalcante Silva Department Management of Regional Energy Systems, Brandenburg University of Technology Cottbus-Senftenberg (BTU),Cottbus, Germany; bDepartment Management of Regional Energy Systems, Brandenburg University of Technology Cottbus-Senftenberg (BTU) and Institute for Ecological Economy Research (IÖW), Berlin, Germany; cDepartment of Agrarian Sciences, TheState University of Mato Grosso (UNEMAT), Cáceres, Brazil; dFaculty of Indigenous Intercultural Studies, The State University ofMato Grosso (UNEMAT), Cáceres, Brazil; eDepartment of Law, The State University of Mato Grosso (UNEMAT), Cáceres, Brazil; Institute of Land of Mato Grosso (INTERMAT), Cuiabá, Brazil

Quer ler o artigo original na íntegra?
👉 Clique aqui PDF (inglês)

 


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